quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Manancial
domingo, 10 de agosto de 2008
Homenagem aos pais e ao meu paizinho
sábado, 9 de agosto de 2008
Uma história simples de uma mulher
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
FERNANDO SABINO - A ÚLTIMA CRONICA
Fernando Sabino
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome. Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triang ular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim. São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura -- ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido -- vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso. Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso. Texto extraído do livro "A Companheira de Viagem", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1965, pág. 174
terça-feira, 5 de agosto de 2008
O QUE ELE ESTÁ FAZENDO?
Não é o que eu farei por Jesus, mas o que Ele fará em mim. Não é o meu próprio poder, mas o seu poder em mim. Não o que Ele quer que eu faça, mas o que Ele quer que eu seja. Já me perguntei o que faria Jesus?, e agora vou buscar o que Ele está fazendo?, bem aqui onde estou e quais são planos do seu coração. Deus quer que eu faça parte e seja honesto ao perguntar o que Ele está fazendo? E se eu vou ficar à parte.
Não são meus planos que Ele quer, pois Ele já traçou os seus. Não é o que eu posso ofertar, pois tudo vem das suas mãos. Se eu abrir mão das minhas idéias e deixá-lo dirigir. Não perguntarei o que faria Jesus, mas verei ao meu redor o que Ele está fazendo, bem aqui onde estou e quais são planos do seu coração. Deus quer que eu faça parte e seja honesto ao perguntar o que Ele está fazendo?.
Se eu vou fazer sim, eu quero fazer parte.
Oh! Deus Tu és meu Deus sempre Te adorarei.
Oh! Deus Tu és meu Deus e sempre Te adorarei. Buscarei a Tua face e aprenderei andar em Teus caminhos e passo a passo sempre te seguirei enquanto eu viver
Oh! Deus Tu és meu Deus e sempre Te adorarei. Buscarei a Tua face e aprenderei andar em Teus caminhos e passo a passo sempre te seguirei enquanto eu viver
Buscarei a Tua face e aprenderei andar em Teus caminhos e passo a passo sempre te seguirei enquanto eu viver e passo a passo sempre te seguirei enquanto eu viver.
Música: O que Ele está fazendo? Com Passo a Passo
Música e arranjo de Gary Rhodes
Letra :Clair Cloninger
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Eu gostaria nunca de ter assistido a maldade humana
domingo, 3 de agosto de 2008
POR AMOR FOSTE CRIADO
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Meu maior sonho era escrever vários artigos a respeito das coisas espirituais e sobre rotinas da vida aqui deixo um texto q deixei guardado há anos tempo que eu ficava na maior parte do tempo escrevendo mesmo sendo péssima em gramática foi uns dos primeiros que tinha escrevido em 2002 por aí. Quem sabe isso faça eu voltar escrever mais pois no fundo desejo muito escrever mais sendo não ou sim ficção seja qual for amo escrever poxa vida que saudade!! ass. Patrícia FariasVIVENDO NO EVANGELHO DE FORMA CORRETA
"Em sua carta à Tito, Paulo mostra como devem ser, não apenas os líderes da igreja, mas os Cristãos em geral"
Não somos salvos pelo que fazemos, mas depois que recebemos a Cristo, somos responsáveis por aquilo que produzimos.
É só por meio das boas obras o mundo poderá ver Cristo em nós.
Mas formar nosso caráter exige exercício. Nossa vida espiritual como um todo precisa ser exercitada. Não perdemos nossa salvação por pecarmos, mas perdemos a firmeza espiritual.
É como uma maratona. Muitos terminam a prova, mas boa parte chega por último, se arrastando. O que importa não é apenas chegar, mas como chegamos. Importa o galardão (prêmio) que recebemos.
A nossa vida espiritual é fortificada pelo exercício das boas obras, orações e ler a Bíblia (oração e leitura sempre andam juntas). Não seja negligente na palavra de Deus(sl119.5), pratique no seu dia-a-dia. Um exemplo no seu trabalho você fica super irritado com seu colega que errou serviço ou por ele ser muito preguiçoso nas coisas você começa discutir de uma forma terrível que acaba prejudicando você mesmo. É por isso que palavra de Deus tem que está em seu coração nessa horas por isso que muitos falham por serem espiritualmente preguiçosos na pratica da palavra.
A vida espiritual do crente é exercita na luta constante contra a nossa carnalidade e provações. As boas obras não se resumem a ajudar os pobres e viúvas. Cuidar de nossa vida interior também faz parte desse exercício.
Vitorioso não é aquele que vence os outros, mas o que se vence a si mesmo dominando seus vícios e superando seu defeitos. Saiba dominar-se e vencer a si mesmo (II Pedro 2.19)
Os braços parados nada produzem. As mãos que não ajudam criam ferrugem. Trabalhe com entusiasmo e alegria, e o próprio trabalho trará, com seus resultados positivos, a solução de todas as suas dificuldades. Sem esforço de nossa parte, jamais atingiremos o alto da montanha.
Procure ser obediente aos seus pais, respeite o seu próximo e amem os pecadores sendo o amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações (I João3.18)
Não seja soberbo. Não seja irascível, se deixar dominar pela ira. Não seja dado ao vinho (há obras da carne, devassidão, degradação moral, pecado).
Não seja espancador, não seja mentiroso e ganancioso, não seja cobicioso (isto faz parte da idolatria), mas seja hospitaleiro.
São muitas coisas boas, as quais eu convido você a observar, pedindo a Deus lhe mostrar no que você precisa mudar. Crescemos aos poucos, mas não podemos parar.
Pare! de olhar para defeitos dos outros, olhe o seu defeito e dobre seus joelhos e peça para Deus ajudar suas dificuldades, que transforme seu caráter.
O plano de Deus para você, meu querido irmão, é nada menos do que um novo coração. Se fosse um avião, Ele se sentaria na cabine do piloto. Mas como você é uma pessoa, Deus deu total liberdade para você escolher, se escolher ser controlado pelo Espírito Santo de Deus ou se escolhe ser controlado por si mesmo. Ele quer trocar o seu coração (Efésio 4:23-24 e sl16:5;32:8;119:105)
Deus o ama como você é, mas se recusa a deixa-lo desse jeito. Ele quer que você seja simplesmente como Jesus.(Filipense 2:5-11)
Foi por isso que Deus enviou seu único filho, para que todo aquele que crê não morra, mas que tenha vida Eterna. Você vai recusar esse presente do senhor Jesus Cristo??
Referências blbliográficas
Biblia Sagrada. São Paulo, Brasil, Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
Lucado, Max. Simplesmente como Jesus, 4°ed., Rio de Janeiro, Casa Publicadora Assembléia de Deus, 2000.
Pastorino, C. Torres. Minutos de sabdoria, 31°ed., Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1991.
Cajeron, sueli. www.gospelmusic.com.br/evangelhototal/0006.asp. 2001.
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Patricia S. Farias
e-mail: patyamavoce@ig.com.br